terça-feira

Que exames se devem fazer no decorrer da gravidez?


Para saber como curar a sua depressão ir a:

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Fonte http://www.portaldasaude.pt/portal/conteudos/informacoes+uteis/gravidez+e+sexualidade/viveragravidezemsaude.htm


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Para que servem as consultas durante a gravidez?
As consultas durante a gravidez são necessárias para verificar se tudo está a correr bem consigo e se o bebé está a desenvolver-se normalmente.

Os procedimentos de rotina são:
  • Avaliações da tensão arterial e do peso;
  • Testes à urina;
  • Palpação abdominal para medir a altura do útero e verificar a posição e o tamanho do bebé;
  • Auscultação dos batimentos cardíacos fetais;
  • Exame às pernas para eventual detecção de varizes ou edemas (inchaços);
  • Exame ginecológico no início e no final da gravidez.
  • Logo na primeira consulta receberá o Boletim de Saúde da Grávida, que deverá levar sempre consigo quando for às consultas ou se tiver de recorrer ao serviço de urgência de um hospital.

    Que exames vou ter de fazer durante a gravidez?

    Durante a gravidez, o médico vai solicitar e prescrever os seguintes exames:

  • Análises regulares ao sangue para avaliar o seu estado de saúde e rastrear infecções que possam afectar o bebé;
  • Ecografias, uma em cada trimestre, para avaliar o desenvolvimento e o estado de saúde do bebé.
  • Deve fazer os exames que lhe forem pedidos e mostrar os resultados na consulta seguinte.

    A que sinais devo estar atenta durante a gravidez?

    Contacte imediatamente o centro de saúde ou a urgência do hospital se durante a gravidez tiver:

  • Hemorragia vaginal;
  • Perda de líquido pela vagina;
  • Corrimento vaginal com prurido (comichão), ardor ou cheiro não habitual;
  • Dores abdominais;
  • Arrepios ou febre;
  • Dor/ardor ao urinar;
  • Vómitos persistentes;
  • Dores de cabeça fortes ou contínuas;
  • Perturbações da visão;
  • Diminuição dos movimentos fetais.
  • Quais são os factores de risco numa gravidez?

Idade superior a 35 anos;

  • Consumo regular de álcool, tabaco ou outras drogas;
  • História familiar de malformações, síndroma de Down, atraso mental ou outras doenças congénitas;
  • Doenças como hipertensão, diabetes, epilepsia, artrite reumatóide, problemas do coração, dos rins e da tiróide;
  • Infecções de transmissão sexual (sífilis, sida) ou outras, como a rubéola e a toxoplasmose;
  • Estar demasiado magra ou ter excesso de peso.
  • A grávida deve ter cuidados especiais com a higiene?

Todas as pessoas devem ter atenção à sua higiene e a grávida em especial.

  • Deve tomar duche com regularidade. A seguir ao banho é aconselhável que aplique um creme hidratante ou óleo de amêndoas doces no corpo, em especial na zona abdominal.
  • Devo ter cuidados especiais com a saúde oral?
  • Sim, a saúde oral é muito importante durante a gravidez, para evitar inflamações e infecções. Por isso:
  • Escove os dentes, cuidadosamente, pelo menos após o pequeno-almoço e ao deitar;
  • Utilize uma escova de dureza média;
  • Prefira pasta de dentes com flúor;
  • Evite os alimentos açucarados, especialmente nos intervalos das refeições;
  • A melhor altura para ir ao dentista é entre o quarto e o sexto mês de gravidez.
  • Que cuidados devo ter com a alimentação?
  • É importante ter uma alimentação variada e equilibrada. É através de si que o seu filho receberá aquilo de que necessita para crescer e desenvolver-se.


    Posso fazer exercício físico durante a gravidez?

    Caminhar é um óptimo exercício na gravidez. Aproveite para passear ao ar livre, numa zona verde ou com ar puro.

    Se lhe der prazer e não houver nenhum problema com a gravidez, continue a praticar o seu desporto habitual, embora possa ter que moderar a intensidade.

    A actividade física melhora a circulação sanguínea e diminui alguns incómodos da gravidez, como a prisão de ventre e a fadiga, ajuda a diminuir o stress e as tensões físicas e emocionais.

    Há alguns desportos que envolvem maior risco, por isso, fale com o seu médico sobre o assunto.

    Em qualquer caso:

  • Evite grandes esforços;
  • Não permaneça longos períodos de tempo em pé ou sentada, alterne estas posições;
  • Repouse por períodos, com as pernas elevadas, sobretudo quando as sentir inchadas ou cansadas.
  • Posso fumar durante a gravidez?
  • Fumar e consumir drogas (incluindo medicamentos que não tenham sido prescritos pelo médico) ou álcool não são seguros durante a gravidez. O seu consumo pode causar problemas graves ao bebé.

    Posso ter relações sexuais durante a gravidez?
  • A gravidez não impede que viva e expresse a sua sexualidade. Contudo, é natural que nesse período, muitas vezes, lhe apeteça mais receber (e dar) mimos do que ter relações sexuais. Transmita ao seu companheiro os seus sentimentos e procure conhecer os dele. Assim, podem compreender as vossas reacções e evitar mal-entendidos.
  • Fazer sexo não prejudica o bebé em nenhuma fase da gravidez, pois ele encontra-se protegido no interior do útero, mergulhado no líquido amniótico.
  • Poderá ser aconselhada a não ter relações sexuais no caso de surgirem algumas complicações, como hemorragia vaginal e ameaça de parto pré-termo, por exemplo.
  • Lembre-se que existem infecções que podem ser transmitidas à mulher através das relações sexuais e que podem afectar o feto ou complicar a gravidez, como é o caso da sífilis, da hepatite e da sida, entre outras. Logo na primeira consulta ser-lhe-ão pedidas análises para confirmar a ausência dessas infecções; mas, se ter análises negativas é bom, isso só por si não chega, pois em qualquer momento a mulher pode vir a ser infectada, se ela, ou o futuro pai, tiverem comportamentos de risco.




Para saber mais, consulte:
Direcção-Geral da Saúde - Saúde Reprodutiva
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quinta-feira

Período pré-parto - Sinais e sintomas de Início do parto



Texto retirado de http://www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoEnc&id=770



Quando a gravidez está prestes a chegar ao fim, o corpo da futura mãe passa por algumas alterações que evidenciam o aproximar do parto. O feto, que se encontra a flutuar no líquido amniótico, vai-se aproximando da via de saída para o exterior, a parte inferior do útero, e costuma rodar no interior da cavidade uterina, de modo a que a sua cabeça fique a apontar para o colo do útero e o seu corpo desça até colocar a cabeça no meio dos ossos da pélvis materna. A mãe costuma detectar este processo, denominado "encaixe", pois nota que a parte mais alta do seu abdómen desce, o que lhe permite respirar melhor, embora costume ter, como contrapartida, uma mais frequente necessidade de urinar devido à compressão da bexiga. A diminuição dos movimentos do feto, após o encaixe, costuma proporcionar o aparecimento de contracções uterinas frequentes, mesmo que ainda não correspondam às do parto, pois são irregulares, a sua intensidade não vai aumentando e desaparecem ao fim de um certo período de tempo ou com o repouso. As verdadeiras contracções do parto apenas se manifestam ao fim de várias horas ou até alguns dias.

Para além disso, a vagina costuma, ao longo deste período, expulsar uma espécie de "rolhão mucoso" que ocupou, durante a gravidez, o canal que sulca o colo do útero, de modo a isolar o feto e a protegê-lo de contaminações externas. O desprendimento deste rolhão mucoso costuma manifestar-se pela saída de uma massa gelatinosa de cor escura através da vagina, sendo popularmente designado como "sinal", porque anuncia o parto.

Todavia, deve-se referir que nem todas as mulheres se apercebem da expulsão do rolhão mucoso e, para além disso, mesmo que seja detectada pela mulher grávida, não indica claramente o começo imediato do parto, pois podem faltar várias horas ou dias.

Contracções uterinas

Na evolução do parto, o feto deve abandonar o útero e percorrer cerca de 10 a 12 cm até alcançar a vulva materna, atravessando o denominado "canal de parto", para finalmente sair para o exterior. Esta situação é proporcionada pelo desencadeamento de fortes contracções da musculatura uterina, que provocam a dilatação do orifício do útero e a posterior expulsão do feto para o exterior por um estreito canal que deve ser ampliado ao longo da sua passagem.

Origem das contracções. Embora os mecanismos envolvidos no desencadeamento deste processo não sejam conhecidos com precisão, pensa-se que podem ser influenciados por vários factores. Por um lado, o crescimento do feto provoca um evidente aumento do tamanho do útero, o que consequentemente origina a distensão das suas fibras musculares, que ficam mais excitáveis e reagem perante estímulos com contracções cada vez mais potentes. Por outro lado, as alterações hormonais produzidas no organismo materno, ao longo da última parte da gravidez, e a produção de determinadas hormonas por parte das glândulas supra-renais do próprio feto, quando este já se encontra suficientemente amadurecido, aumentam a excitabilidade das fibras musculares uterinas, que chegado a um certo ponto começam a contrair-se com uma maior intensidade. Estas primeiras contracções são detectadas pelos receptores nervosos do útero, que geram, por sua vez, estímulos que chegam até ao cérebro, onde são registados pelo hipotálamo. Como resposta, o hipotálamo produz oxitocina, uma hormona libertada no lobo posterior da hipófise, que chega ao útero através do sangue, provocando as contracções que propiciam o parto.

Alterações uterinas. Embora, de início, as contracções uterinas sejam breves e irregulares, vão progressivamente se prolongando por mais tempo e evidenciando-se com maior regularidade, cada vez com maior frequência. A mulher detecta cada contracção como uma pressão dolorosa na parte inferior do abdómen do corpo do útero que se irradia à púbis e às costas, intensificando-se durante alguns segundos para, após alcançar um pico máximo, diminuir até desaparecer. Estas contracções provocam uma progressiva alteração do colo do útero: em condições normais, é muito diferente do corpo do útero, pois é bastante duro e forma uma proeminência no fundo da vagina; ao longo do período que antecede o início do parto, torna-se cada vez mais mole e plano, acabando por provocar o desaparecimento do canal interno e a dilatação do orifício central. Este processo, conhecido como "amadurecimento e desaparecimento", origina a redução do colo do útero até que este se una homogeneamente ao corpo do útero e, em seguida, começa a dilatar-se, um requisito básico para a saída do feto. Todavia, este processo é relativamente longo, pois dura no mínimo algumas horas, já que desde o início das contracções regulares até à verdadeira fase de dilatação do parto passam, em média, cerca de 6 a 12 h nas mulheres primíparas e entre 4 a 6 h nas mulheres multíparas. Apenas se pode considerar que a mulher grávida já se encontra em trabalho de parto após o fim do dito processo, altura em que o orifício do útero alcançou uma dilatação de 3 cm e as contracções uterinas se sucedem de cinco em cinco minutos, durando cada uma delas entre 30 a 40 segundos, o que dá tempo suficiente para a grávida se dirigir tranquilamente para a maternidade.




Texto retirado de http://www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoEnc&id=770

Guia do papá

glitters


Parabéns! Você vai ser pai! .... "E agora?"- Você se pergunta. Ao mesmo tempo que a alegria vem ao seu coração, um mar de dúvidas invadem a sua mente. É perfeitamente normal.
O pai de hoje é um pai que participa, que quer saber, quer estar lá no dia, é por isso que você está aqui e nós vamos tentar ajudá-lo a entender o que estará acontecendo com a sua esposa (ou parceira), seu bebé e até com você mesmo.
E já começamos perguntando se você sabe quais são as preocupações mais comuns do pai de primeira viajem?

1.Segurança
2. Paternidade
3. Mortalidade
4. Saúde da Família
5. Relacionamento


1. Segurança: Esse é, pode-se dizer, o medo maior que assola a mente de um pai. "Será que conseguirei proteger a minha família e prover o que eles precisam?" É um medo comum, não só dos dias de hoje mas, sempre foi.
É toda uma situação nova para o casal, antes parecia tão simples, era só você e sua esposa. Agora você vê a responsabilidade pesando forte em suas costas. É um filho, uma benção que Deus põe em suas mãos. Agora você tem que ser forte em áreas que até então ainda não foi necessário. O seu apoio é essencial, não só como provedor do lar mas o apoio emocional é muito importante. A futura mãe estará atravessando uma maré de instabilidade emocional e você tem que estar firme e oferecer amor e serenidade.


2. Paternidade: Não é engraçado como os pensamentos da gente são criativos e a mente viaja e, em uma dessas viagens você se pergunta "Será que eu sou mesmo o pai dessa criança?" Não é um fato muito comentado mas a ideia passa pela cabeça de pelo menos 50% dos pais. E o melhor é que, apenas uma pequena parte desses realmente acham que a esposa teve um caso. Dois pontos que não combinam. Como você pode achar que o filho não é seu e que sua esposa é fiel? Psicólogos afirmam que o que acontece na mente de muitos pais é: eles ficam tão maravilhados com o milagre da vida que é difícil de acreditar que eles tiveram alguma coisa a ver com isso. Pode ser engraçado, mas acontece.


3. Mortalidade: Testemunhando o começo da vida não é raro o pai se pegar pensando no fim dela. Você vê que você não é mais a geração mais nova. O sucessor já chegou e se tudo correr bem, você vai deixar essa vida antes dele.
Nessa hora, muitos pais jovens que sempre achavam que a vida é uma grande aventura e gostavam de se arriscar, esses mesmos homens começam a ver que a vida é muito preciosa e que eles não têm o direito de morrer. A vida agora tem mais valor.


4. Saúde da sua família: O parto é um momento que preocupa tanto as mães quanto os pais. E agora você fica pensando e, lembra de tantas notícias de partos não bem sucedidos que você já ouviu falar. Você não lembra direito quem te contou e nem quando mas a notícia está lá na sua mente. "E se eu perder o meu bebé?" ou " E se minha esposa não aguentar? Como vou criar um filho sozinho?" É uma preocupação que já foi muito real. Na época de nossos avós, a causa maior de morte para mulheres com menos de 50 anos era o parto. Mas felizmente hoje é raro. Mas é normal nos preocuparmos.


5. Relacionamento: É comum achar que quando o bebê nascer ele vai ser número 1 e você não vai ser mais tão amado ou receber tanta atenção como antes. Esse é um medo que muitas vezes pode ser muito real. Não é raro a gente conhecer alguma família em que o pai só é permitido tocar, beijar ou pegar o bebé depois de muitas instruções e só se a mãe achar que é uma boa hora para isso. De repente o pai se torna o menos importante na casa. Parece engraçado mas é verdade. Por isso, é importante o pai mostrar que é o pai desde o começo da gravidez, participar nas actividades, nas rotinas da criança e mostrar interesse em tudo. Se você não pode pegar o bebé por este ou aquele motivo, mostre que você também é responsável e tem o direito de mostrar o seu amor também.

Solução para Pais Stressados



"Tom Hodgkinson, o escritor inglês que no seu último livro - "The Idle Parent" [O Pai Ocioso] - tem como objectivo mostrar aos adultos que, quanto mais preguiçosos forem, mais felizes são os seus filhos. "

Não concordo com este título, nem com o elogio à ociosidade que este escritor faz neste livro, pois trata de substituir um extremo de protecção com o outro extremo de desmazelo, mas reconheço que a energia intrínseca de muitas outras ideias de educação são boas e válidas (no meu entender).
Vamos então ver o que de belo este escritor britânico nos trás.

"Deixem as crianças em paz. Não existe qualquer razão para papás e mamãs gastarem tanta energia e dinheiro na educação dos filhos.
Esqueçam os brinquedos caros, os jogos didácticos, os livros ou as excessivas actividades curriculares. "
Reconheço que as actividades extra-curriculares são boas mas vamos evitar as chamadas "crianças de agenda" as quais são inundadas de actividades e deixam de ter tempo para a sua auto-descoberta da criatividade.
"Toda a gente conhece as potencialidades que uma caixa de cartão pode ganhar nas mãos de uma criança", argumenta o escritor.

Investir na escola é outro erro frequente dos pais, que cedem às exigências "opressivas" dos governos, apenas interessados em ocupar a vida da criança com exames, metas, aulas intermináveis e actividades extracurriculares. Tudo isso durante os anos em que as crianças deveriam usar a brincadeira para aprender. O pré-escolar prepara para a escola primária; a escola primária para o secundário; o secundário para a universidade; a universidade para o mercado de trabalho. Não sobra espaço para a fantasia nem tempo para os miúdos ficarem sozinhos. O ensino oficial é contra o direito de brincar, censura Hodgkinson, e aulas em casa são, portanto, a solução mais adequada para quem quer escapar à tirania do Estado.

O livro "The Idle Parent" não é só um elogio à ociosidade, mas sobretudo um caminho para encontrar a felicidade para toda a família. Implica abdicar de um emprego estável e de regalias. Se passa a vida a esticar o salário para sobreviver até ao fim do mês, a alternativa passa por reduzir as despesas com a prestação do infantário, com os brinquedos "caros e inúteis" e com os encargos com o automóvel. Use a criatividade para tornar o seu estilo de vida menos consumista e não fique tão dependente do seu emprego: "Foi isso que aconteceu comigo. Há uns anos tivemos o nosso próprio colapso económico, que acabou por ser uma experiência bastante divertida. Passámos mais tempo em casa, gastámos menos dinheiro e usámos a imaginação para entreter os nossos filhos", contou ao i o escritor inglês que vive no alto de uma montanha em Devon com vista para a costa do País de Gales.

O autor descreve a sua experiência no livro para demonstrar aos leitores que um estilo de vida menos consumista não é um delírio infantil. Hodgkinson, a mulher e os filhos - de três e oito anos - saíram em 2006 de Londres e passaram a viver no campo, rodeados de porcos, galinhas e da cadela Puppy. Até que ponto é possível saber se uma mudança tão radical é a melhor opção para o futuro das crianças? Respostas definitivas não existem, mas " The Idle Parent" pode até ser uma oportunidade rara para os pais stressados recuperarem a tranquilidade. Basta viver com o mínimo de regras e, acima de tudo, deixar espaço suficiente para os miúdos viverem em estado quase permanente de fantasia. Tudo isso, longe da educação convencional.

fonte: ionline

O papel do Pai e o parto


A partir do momento em que a mulher anuncia a gravidez, um turbilhão de emoções invadem o futuro pai e mãe.
Apesar das alterações principais se darem na mulher, afinal é ela que transporta no ventre o bebé, o papel do pai é crucial ao longo de todo o processo.


O apoio é essencial

Começando na primeira ecografia e indo até ao momento do parto, o acompanhamento e apoio do pai do bebé ao longo do tempo é indispensável para a mulher.

Porque já lá vai o tempo em que o homem deambulava inquietamente na sala de espera, impedido de participar no parto. Actualmente, muitos são os pais que fazem questão de estar presentes nesta hora e reconfortarem a mãe.

O momento do parto é único e farto em emoções, o carinho do pai, o seu consolo ao segurar a mão ou as palavras de ânimo podem ser cruciais no desempenho da mãe.


Durante a gravidez

O apoio do pai ao longo da gestação é determinante para a mãe, e consequentemente para o bebé. Ir às consultas de obstetricia, estar presente nas aulas de preparação para o parto e finalmente estar na sala de parto facilita em muito.

São nove meses de especial compreensão e atenção para aquele novo ser que vem a caminho, mas ele não foi feito sozinho, por isso o pai tem que se empenhar tanto como a mãe para correr bem.

A participação ou não do pai no nascimento do filho tem de ser um assunto conversado no decurso da gravidez. Existem 3 possibilidades mas todas elas implicam muito entendimento entre o casal. A paciência e acima de tudo a tolerância devem ser pontos bacilares nesta fase da vida.



O pai e a sala de partos

Alguns homens assustam-se com a inscrição “sala de partos” mas muitos outros existem que encaram a situação com bastante naturalidade.
Se a mãe não se opuser e o pai desejar, o ideal é estarem ambos na sala de partos.

Torna o parto mais fácil e a mulher sente-se mais segura. Para não tornar a situação embaraçosa o homem deve ficar à cabeceira da maca, para apoiar a mulher e não ter que visualizar directamente o parto. Se for um pai que encara a situação com mais descontracção pode sempre cortar o cordão umbilical.


Estes momentos são inesquecíveis e fortalecem os laços, quer entre pai, mãe e filho, quer entre o próprio casal.


A segunda e terceira possibilidade prendem-se quando um dos membros do casal se opõe à presença do outro no momento do parto.

No que diz respeito à mulher, por vezes pode suceder que esta tem medo/vergonha, principalmente se for o primeiro filho, e não sabendo o que a espera prefere não partilhar o momento com o marido.

Há também a outra face da moeda, e mais frequente, que é quando o homem não suporta a ideia de entrar na sala de partos. Seja por fobia a hospitais ou a sangue, ou porque simplesmente não tolera a ideia de ver a companheira a sofrer para ter a criança.

Independentemente da razão e do membro do casal, o respeito tem de imperar, e não estar presente não faz da pessoa melhor ou pior pai/mãe.




Atenção: Vai nascer agora!

A mulher sente que as contracções se tornam cada vez mais frequentes e com menos intervalo de tempo e as águas rebentam-se, chegou a altura.


Nestes últimos dias de gestação, o pai que anda normalmente mais nervoso e ansioso, deve estar sempre contactável, a mala e a documentação prontas a levar e ter um papel ainda mais especial para com a mulher.
A disponibilidade tem de ser imediata e o mais rápido possível há que transportar a mãe para o hospital.


O essencial é manter a calma e esperar que tudo corra pelo melhor. Dar entrada no hospital e participe ou não no parto, usufrua o momento e anime-se, o melhor vem aí, uma nova vida nasceu, o seu filho.

Placenta

Imagem retirada de http://www.msd-brazil.com/msdbrazil/patients/manual_Merck/mm_sec22_245.html





Imagem retirada de http://www.msd-brazil.com/msdbrazil/patients/manual_Merck/mm_sec22_245.html

Exercícios fisioterápicos

Texto retirado de http://maternidadenatural.blogspot.com/2009/09/alivio-da-dor-no-trabalho-de-parto.html










Texto retirado de http://maternidadenatural.blogspot.com/2009/09/alivio-da-dor-no-trabalho-de-parto.html

Posições para o Parto

Fonte http://gravidasemforma.blogspot.com/2008_04_01_archive.html


Não existem posições ideais para estar durante o trabalho de parto.



Mas mudar frequentemente de posição, pode ajudar a relaxar e controlar o desconforto das contracções.


Á medida que o trabalho de parto avança, tente varias posições, até encontrar uma que a ajude a sentir-se confortável.

Seja Criativa!

Algumas ideias que podem ajudar..


Balance - Numa cadeira, numa Bola, sentada na cama...


Se estiver numa cadeira pode pedir á sua Doula (ou ao seu acompanhante) para sentar-se no chão á sua frente, e empurrar os seus joelhos, a pressão exercida nos seus joelhos pode ajudar a aliviar o desconforto mas costas.


Dançar

E porque não? Um momento magico com o seu parceiro...
Balançar e andar podem ajudar no trabalho de parto.

Incline-se e sustente-se no seu acompanhante durante contracções, envolva os seus braços em torno do seu pescoço e dance...

É uma óptima posição para uma massagem nas costas.


Inclinar-se para a frente


Se sentir dores nas costas durante o trabalho de parto, inclinar-se para a frente pode ajudar a aliviar esse desconforto.

Use uma cadeira ou incline-se sobre uma cama. Mais uma boa posição para uma massagem nas costas.

Pé em cima da cadeira

Coloque um pé em cima de uma cadeira.

Incline-se delicadamente para a cadeira durante a contracção.

Ajoelhar-se

Mais uma boa posição para estar em trabalho de parto.

Use uma bola de nascimento ou uma pilha de almofadas.

No hospital, levante a cabeça da cama e ajoelhe-se na parte mais baixa da cama e descanse os braços e tronco na parte alta da cama.


Estar de cócoras


Agachar abre a pélvis, dando ao seu bebe mais espaço para descer no canal de parto.

Uma óptima posição para o expulsivo.

Use uma cadeira ou uma cama para a sustentação.

Pode também agachar-se com as costas contra a parede ou entre os pés da sua Doula ou do seu companheiro, que a/o sustenta sentada/o numa cadeira.

Se não poder estar de cócoras esta é uma excelente alternativa para o expulsivo.
Pode pedir ao seu acompanhante para se sentar por trás de si.


Durante cada contracção, incline-se para a frente ou puxe os joelhos.

De gatas

Outra posição alternativa para o expulsivo.

Poderá ajudar no desconforto nas costas, pois alivia o peso nas mesmas.
Ajuda o bebe a girar e a posicionar-se melhor para o expulsivo.

Deitar de lado

Pode querer descansar.

Recorde que não há posições perfeitas para o trabalho de parto.

Pode necessitar experimentar varias posições para encontrar as mais eficazes.


Fonte http://gravidasemforma.blogspot.com/2008_04_01_archive.html

O Parto




O parto normal é aquele em que, concluída a gestação, o organismo da mulher processa espontaneamente a expulsão da criança e do conteúdo uterino anexo (placenta e membranas) depois que o feto atinge condições de sobreviver (antes disso o processo é abortamento ou aborto, não parto).
É considerado parto normal quando tem lugar entre a 37ª e a 41ª semana de gestação, a apresentação da criança, na posição cefálica (cabeça) ou podálica (pés) permite a explusão pelas vias naturais, a duração do trabalho de parto não ultrapassa o limite prevísivel de 10-12 horas para o primeiro filho e de 3-6 horas para os sucessivos.
O parto normal decorre em três fases: dilatação, expulsão e dequitadura.
A dilatação abrange toda a progressiva abertura do canal do colo do útero, que aumenta em cerca de cem vezes o diâmetro da sua passagem.
O período expulsivo começa convencionalmente com a dilatação máxima do canal cervical e termina depois que todo o corpo da criançajá está fora do corpo da mãe.
A dequitadura, ou período placentário, marca o descolamento da placenta e termina ao cessar o sangramento dos vasos que a ligavam ao útero.
A duração de um parto normal varia conforme a história obstétrica da mulher. O período de dilatação nas que estão a passar por um parto pela primeira vez (primíparas) dura em média 13-14 horas, progressivamente menos quanto maior o número de partos anteriores (no quarto ou quinto parto a dilatação pode durar até menos de uma hora).
A fase expulsiva dura cerca de uma hora, so a criança nascer de cabeça (apresentação de vértice)
A dequitação decorre em questão de minutos ou , excepcionalmente, até cerca de uma hora.

A) No período de dilatação de um parto normal, com a criança em apresentação cefálica, as contracções uterinas forçam a cabeça dele contra o oríficio do colo do útero.
B) A abertura do colo vai dando continuidade ao canal da parto por onde o feto passsará

C) O período de dilatação está completo

D) Quando o diâmetro do canal permite a insinuição da cabeça do feto. Quando esta emerge, começa tecnicamente o período expulsivo do parto

E) Depois que a cabeça tranpõe a abertuar da vagina, o pescoço da criança, que estava torcida durante a rotação interna da cabeça, retoma a sua posição normal

F) A esta altura, normalmente o esforço expulsivo da mãe é auxiliado pelo médico, que tracciona delicadamente o corpo da criança



Ínicio do parto

Normalmente o ínicio do parto é precedido de pelo menos um de três sinais: dores, eliminação da rolha de Schroder e rotura da "bolsa das águas".
As dores são as que acompanhamo ínicio da dilatação do colo, percebidas na parte das costas ou no alto do abdómen, de onde se irradiam para baixo.
A príncipio a dor de cada contracção dura pouco mais de meio minuto e ocorre em intervalos irregulares de 20-30 minutos ou mais. Esse intervalo vai diminuindo, ao mesmo tempo em que a duração e a intensidade das dores aumentam. No fim do período de dilatação, cada "cólica" pode ocorrer em intervalos de três minutos.
A rolha de Schroder é um tampão muito pouco espesso, que veda o canal do útero durante a gravidez. Quando começa a dilatação, a rolha se desprende e é eliminada pela vagina.
A "bolsa das águas", ou saco amniótico, é o invólucro cheio de líquido, dentro do qual a criança flutua. Quando esta se rompe, a mulher elimina pela vagina cerca de um litro de fluido.
Depois do aparecimento de qualquer desses sinais, a mulher deve ultimar preparativos e abster-se de alimento.
Quando começa o trabalho de parto, as contracções dos músculos do útero obrigam a cabeça da criança a descer através da pelve da mãe. Ao descer, a cabeça exerce pressão sobre os músculos do pavimento pélvico_ que permitem a rotação da cabeça de forma que o seu maior diâmetro fique alinhado com o maior diâmetro da pelve da mãe. Para facilitar a expulsão, a cabeça da criança flecte-se sobre o tórax, de modo a apresentar ao canal pélvico o menor diâmetro possível. Se os músculos uterinos não se contraírem convenientemente ou a cabeça da criança não flectir totalmente contra o tórax, o trabalho de parto poderá prolongar-se. Contudo, a maioria das crianças roda a cabeça e desce o canal pélvico sem dificuldade.


A alimentação e o repouso durante o trabalho de parto

Durante o trabalho de parto a parturiente não deve comer alimentos sólidos nem tomar líquidos em grandes quantidades.
Com efeito, os alimentos ingeridos não saem do estômago, e assim, se for necessário fazer uma anestesia geral nas últimas fases do trabalho de parto, será perigoso se houver alimentos retidos no estômago. Por este motivo, não é conveniente alimentar as parturientes, e em geral apenas se lhes permite sorverem pequenas quantidades de líquidos ou se lhes administram líquidos por via intravenosa em certas condições.
O trabalho d eparto é fatigante. No caso de se prolongar pela noite e o parto não estiver iminente, poderá administrar-se à parturiente um sedativo ligeiro para a que ela possa dormir e mais tarde acordar fresca para retomar aquele trabalho.



Alívio das dores durante o parto

O parto é um processo doloroso para a maioria das mulheres.
Existem, no entanto, várias modos de o aliviar, o mais simples dos quais consiste numa injecção de um analgésico como a petidina na primeira fase do trabalho de parto. Dado que a petidina demora cerca de 20 a 30 minutos a produzir efeito, deve ser administrada antes de as dores se tornarem intensas. A parteira poderá fazê-lo sem pedir autorização médica, não existindo qualquer perigo em administrar várias injecções.
Outro método, mais potente, de alívio da dor é a denominada anestesia epidural, em que se injecta um anestésico na zona da medula espinal a partir da qual se destacam os nervos que se dirigem para o útero. Trata-se de uma anestesia de baixo risco que bloqueia a dor com origem, mas que tem a desvantagem de, por vezes, tornar necessária a utilização de um fórceps para retirar a criança, já que o anestésico também elimina outras sensações que na fase da expulsão indicam à parturiente o momento de fazer força. O obsterta é consultado antes de ser administrada esta anestesia.
O terceiro método normalmente utilizado para alívio da dor consiste na inalação de monóxido de azoto e oxigénio. Constitui um bom método de alívio de dor na segunda fase do trabalho de parto, mas menos eficaz na primeira fase. É administrado pela própria parturiente, devendo esta aprender a usar a máscara nas aulas de preparação para o parto.
Se a parturiente tiver aprendido um método de relaxamento muscular, deve dizê-lo ao pessoal que assiste ao parto. Estes métodos resultam bem para algumas mulheres, mas se assim não acontecer, a parturiente deverá estar preparada para outros métodos de alívio da dor que possam eventualmente ter de ser usados.




Ausculação do batimento cardíaco da criança durante o parto

O parto é o período de maior risco para a criança, já que as contracções do útero interrompem temporariamente o fornecimento de sangue que transporta oxigénio. Assim, a parteira ausculta periodicamente o batimento cardíaco da criança para verificar se há sinais que revelem os efeitos da falta de oxigénio.
Grande número de hospitais possui equipamento que permite seguir continuamente a actividade cardíaca da criança se houver alguma dúvida sobre o seu estado. Um dos processos consiste em registar os movimentos do sangue na aorta da criança com o auxílio de um aparelho de ultra-sons; outro, em colocar directamente na cabeça da criança um eléctrodo introduzido através da vagina. O segundo método é o mais frequentemente utilizado.
A avaliação do estado da criança pelo registo contínuo da actividade cardíaca pode ser completamente mediante o exame de uma amostra de sangue colhida na sua cabeça. Este exame permite determinar o teor de oxigénio sangue, pelo que, se a criança estivar em perigo, se poderá proceder a uma cesariana.



Ínicio da respiração da criança

Logo após o nascimento, a criança já não pode depender da placenta para receber oxigénio, pois os vasos sanguíneos do cordão umbilical_ que liga a criança à placenta_ arrefecem em contacto com o ar exterio, contraindo-se, e a placenta separou-se da parede uterina.
A maioria das crianças começa a respirara nos segundos imediatamente a seguir ao nascimento. O diafragma do recém-nascido desce e ar é apirado para dentro dos pulmões.
Embora após o nasimento, e durante alguns minutos ainda, se sinta uma pulsação (com origem no coração da criança) ao nível do cordão umbilical, tal não significa que e recém-nascido esteja a receber oxigénio através da placenta, agora inútil; assim, não há qualquer razão para demorar a laquação e corte do cordão umbilical após a criança ter nascido.



Episiotomia

Durante a expulsão, os tecidos da vagina são consideravelmente distendidos pela cabeça da criança, cujo diâmetro menor é, frequentemente, de cerca de 10 cm.
Consequentemente, estes tecidos podem romper e muitos obstetras consideram preferível fazer um corte rectilíneo (denominado episiotomia) na região perineal, pois é mais fácil de suturar e a sua cicatrização resulta melhor do que a de uma rasgadura espontânea.
A maioria dos médicos e parteiras aguarda até que se verifiquem tensão nos tecidos inferiores da vagina. Se a dilatação dos tecidos permitir que se faça a expulsão da cabeça da criança, não será necessário tomar qualquer medida, caso contrário executa-se a episiotomia. Após o nascimento da criança. o corte é suturado com fio absorvível, que não necessita de ser removido.


Parto Provocado

Quarto quintos das mulheres iniciam espontaneamente o trabalho de parto na altura prevista. Em relação às restantes, o obstetra poderá achar conselhável provocar o parto, seja porque a grávida apresenta um aumento da tensão arterial, seja porque o médico considera que foi ultrapassada a data prevista para o parto.
Existem diversas formas de provocar o ínicio do parto. Uma consiste em romper o saco amniótico. Outra, na administração de uma hormona (semelhante à que é produzida pela própria mulher) em comprimidos ou por infusão endovenose para desencadear as contracções uterinas. Uma vez iniciada, um parto provocado processa-se da mesma forma que um parte espontâneo.
Em países do norte da Europa, uma alternativa para o Fórceps é o extrator a vácuo. Uma concha metálica é delicadamente aplicada ao crânio da criança . Uma mangueira liga a concha a um aspirador pneumático que, posto em funcionamente, faz a concha aderir à cabeça do feto. Por esse meio o obtetra pode efectuar alguma tração que suplementa o trabalho expulsivo do útero. Em geral a deformação craniana resultante desaparece algumas horas após o parto.


O parto com fórceps

Se no decorrer da segunda fase do trabalho de parto se verificar, por exemplo, uma alteração no batimento cardíaco, o obstertra poderá achar conveniente fazê-la nascer rapidamente. Para tal, utiliza um fórceps são aplicadas à cabeça da criança para a retirar para fora. Os fórceps estão concebidos de modoa não a magoarem.



Posição da mulher durante o trabalho de parto

Estudos antropológicos já inventariaram cerca de quarente diferentes posições. Na maioria delas as mulheres parecem preferir manter-se com o tronco mais ou menos erecto, não deitada de costas. Tais posições eram as mais comuns em 52 entre as 76 sociedades pesquisadas.
Estão nessa categoria as posições de cócoras, a ajoelhada e até a de pé, todas elas preferivelmente com apoio a uma parede ou a uma árvore. A posição deitada de costas assim como a de bruços e "de quatro" (ajoelhada, com o tronco apoiado nas palmas das mãos), apareciam como preferidas nas outras 24 sociedades pesquisadas.
A posição usual na sociedade moderna, com a parturiente deitada de costas, parece ter tido origem na França do século XVI, quando os médicos começaram a substituir as parteiras. é uma posição que facilita o atendimento, mas que obviamente não favorece o parto em que a mulher conta principalmente consigo mesmo.
A parturiente pode manter uma única posição em todas as fases do parto ou variá-las. A posição mais comum no mundo é a dorsal (a mulher deitada de costas, as pernas dobradas com os joelhos para cima e separados). Na posição litotômica ou cistotômica, preferida pelos obstetras americanos, a mulher fica deitada de costas, encolhe as pernas, afasta os joelhos e seus pés são mantidos suspensos por alças especiais.
É comum, porém, que na fase de dilatação a mulher assume posição meio sentada, com as costas reclinadas contra travesseiros, ou também que ela deite de lado. Os médicos acham que essas posições favorecem a circulação do sangue na região do útero, o que mantém o feto mais bem oxigenado.
Na fase expulsiva muitas mulheres preferem ficar agachadas ou sentadas em cadeiras obstétricas de desenho especial, mas muitos médicos e parteiras discordam, por achar que a posição dorsal lhes facilita o trabalho assistencial.



quarta-feira

Preparação para o parto - Lista



Lista de coisas para levar para a maternidade

Se optou pela indução do parto, cada vez mais frequente em Portugal, então tem certamente tudo controlado.

Se por outro lado está à espera da «que tudo se processe naturalmente», então seguem-se umas dicas úteis.


É importante começar a planear o parto detalhadamente, cerca de um mês antes do dia previsto. As previsões normalmente variam entre uma e duas semanas por defeito ou excesso. O planeamento e preparação são fundamentais, e não apenas para as mamãs. Os pais desempenham aqui um papel indispensável. É importante que o façam para não se sentirem excluídos deste momento de mudança nas suas vidas.

Prioridades
A mala para mãe e filho
A preparação do regresso a casa, o lar deve estar preparado para receber o bébé, de modo a que a transição do hospital decorra com o máximo de naturalidade.
A lista a seguir é uma referência das coisas essenciais que se devem ter em consideração. Também, estabelecer contacto com o hospital, maternidade ou clínica, de modo a confirmar que tem tudo o que precisa. Estes locais costumam também dar-lhe indicações do que levar e fazer.


Para a Mãe

Roupa para dormir (pijama ou camisa de noite preparadas para a amamentação)
Chinelos
Uma muda de roupa (para o regresso a casa)
Artigos de higiene pessoal (escova e pasta de dentes, escova de cabelo, champô, pensos higiénicos)
Carteira com os documentos pessoais
Revistas ou livros (para passar o tempo)



Para o Pai

Livros, revistas, Sudoku, Gameboy, PSP ou qualquer outra coisa que o mantenha ocupado
Roupa (para o caso de passarem a noite na sala de espera)
Máquina fotográfica ou câmara de video (essencial)
Telemóvel e carregador (prepare-se para passar horas a atender e a fazer telefonemas)
Carteira com os documentos pessoais

Para o Bebé

As necessidades, comer e dormir estão são as essenciais.
Várias mudas de roupa para o recém-nascido
Fraldas (muitas fraldas, de recém-nascido)
Cremes e toalhetes (alguns hospitais/maternidades disponibilizam estes artigos)
Uma manta (escolha bem porque esta vai acompanhá-lo por muito tempo)
Uma chupeta (a melhor amiga do bebé)

Pata tornar o regresso a casa agradável e sem complicações, prepare várias refeições antes de ir para a maternidade. Se tiver um marido cozinheiro, uma sogra prestável ou outros do tipo, tanto melhor.

Relaxe enquanto pode e aproveite ao máximo esse milagre da natureza.

O medo do parto



“«As mulheres crescem a ouvir histórias terríveis sobre o parto», afirma Luísa Condeço, doula e co-fundadora da Associação Doulas de Portugal. «Às vezes, é para alguém exorcizar o seu próprio parto traumático, outras vezes é apenas porque sim, porque faz parte do ritual de passagem.»

O medo da dor
O trabalho das doulas passa muito pelo desmistificar de ideias feitas, com a ajuda de evidências científicas, e pela mentalização positiva. Em relação à dor, «explicamos que a melhor estratégia para enfrentar a dor é encará-la como uma aliada, sempre partindo do princípio que ela pode ou não existir. É óbvio que não podemos dizer que não vai doer, mas podemos ajudar a grávida a encará-la de uma forma positiva», conta Luísa Condeço. «Esta dor deve ser a única que não significa que alguma coisa está mal no nosso corpo. Pelo contrário, esta dor significa que o nosso corpo está a fazer o seu trabalho. A dor tem uma função fisiológica, leva a mulher a descontrair-se entre as contracções, a libertar analgésicos naturais e conduz a um estado alterado de consciência. Isto não acontece se a mulher estiver tensa desde o início. Se estiver preocupada em combater a dor, está a enfatizar essa dor. Se aceitarmos a dor, ela é relativizada e consegue-se descontrair, relaxar entre contracções, contribuindo para uma maior libertação de occitocina», explica Luísa. «Mostramos também que a Natureza é sábia: deu-nos as contracções para nos ajudar, mas também nos deu os intervalos entre elas, para podermos descansar, respirar fundo. Temos de saber aproveitá-los».

O medo do desconhecido
A nossa sociedade afastou-nos tanto da Natureza, que nos afastou do nosso próprio corpo. «Estamos muito longe do nosso lado mais biológico, mais animal», afirma Luísa. A ignorância das mulheres sobre o seu corpo não ajuda. Não aprendem a ouvir o seu corpo, não testemunham o nascimento de crianças próximas, só conhecem as histórias terríveis, de modo que o desconhecido faz nascer, muitas vezes, medos infundados», defende.

O medo do hospital
Se por um lado o hospital oferece segurança à maior parte das mulheres, por outro pode ser um motivo de angústia, de receios. «Saber que se vai estar em trabalho de parto num ambiente sem privacidade, saber que se vai estar sujeita a procedimentos assustadores é seguramente um motivo para ter medo. Não acredito que haja uma mulher que não tenha medo de uma episiotomia. O medo do hospital pode também vir na sequência de um primeiro parto traumático», conta Luísa Condeço. «Cada vez mais, as mulheres sentem que têm o direito de fazer escolhas. E é isso que lhes mostramos», acrescenta.

Os medos escondidos
Mas há outros medos escondidos: a vergonha (que é o medo de perder a compostura); o medo da separação do bebé; a angústia de deixar de ser apenas filha para passar a ser também mãe. «O parto coloca-nos perante nós mesmas. Isso pode ser assustador. Mas podemos ficar com mais força, se deixarmos vir ao de cima o nosso lado mais primitivo», afirma Luísa Condeço.

O efeito do medo
É consensual que o medo e a expectativa que temos em relação ao parto condiciona a forma como este se desenrola. «Penso que o medo pode condicionar a progressão do trabalho de parto, sim, há algumas evidências nesse sentido. A explicação fisiológica é que o medo faz subir os níveis da adrenalina, o que faz diminuir os níveis da occitocina, a hormona responsável pelas contracções», explica Diogo Ayres de Campos (director do Serviço de Obstetrícia do Hospital de S. João).“



Noções de anatomia e fisiologia

Imagens retiradas de http://www.e-familynet.com/phpbb/parto-normal-com-fotos-duvidascom-vt156927.html











Imagens retiradas de http://www.e-familynet.com/phpbb/parto-normal-com-fotos-duvidascom-vt156927.html

Exercício para vencer o medo do parto




O médico dr. Deepak Chopra propõe um exercício para auxiliar a gestante a se tornar mais consciente dos pensamentos positivos e negativos, e das palavras e das imagens a respeito do trabalho de parto e do nascimento. Experimente!

Parte I

- Sente-se, por alguns minutos, com os olhos fechados, e visualize o processo de dar à luz seu bebé. Imagine a partir das primeiras contracções até o momento em que segura o pequeno no colo.

- Concentre-se em suas preocupações. De que você tem medo com relação ao trabalho de parto e ao nascimento? Em uma folha de papel, escreva as palavras assustadoras que lhe vierem à mente.

- Feito isso, é hora de criar uma lista separada para descrever os sentimentos que essas expressões geram em seu corpo.

- Agora, mais uma vez, feche os olhos e visualize seu trabalho de parto. Dessa vez, concentre-se em suas expectativas positivas. Faça uma lista das palavras fortalecedoras e dinamizadoras que lhe vierem à mente quando pensar no trabalho de parto e no momento do nascimento,

- Enquanto examina essas palavras positivas, fortalecedoras e dinarnizadoras, descreva os sentimentos que elas geram em você.

De acordo com o dr. Chopra, é normal, quando a mulher estiver pensando sobre o trabalho de parto, ter sentimentos, ao mesmo tempo, de medo e de entusiasmo. "A sabedoria é reconhecer que a vida consiste na existência dos opostos. Quando a mulher se cerca de pessoas que lhe dão apoio e cria um espaço seguro ao redor de si, ela tem condições de entrar em contacto com sua sabedoria interior", afirma. "Ao deixar de lado o julgamento de si mesma, pode abraçar sua força e sua vulnerabilidade, sua determinação e sua inclinação de se render", finaliza.

Parte II

- Desenhe a imagem de uma figura que represente você como uma mulher poderosa dando à luz. Mostre sua expressão facial e a posição que imagina em que estará quando permitir que seu bebê venha ao mundo.

- Escreva as palavras de sua lista fortalecedora e dinamizadora ao redor do retrato de si mesma como uma mulher forte e poderosa dando à luz. Acrescente, uma por vez, as palavras da lista assustadora. Pendure esse retrato em algum lugar da casa em que você possa vê-lo regularmente.

O médico Deepak Chopra propõe esee exercício para que a gestante fique mais consciente de seus pensamentos positivos e negativos. Essa é uma forma de interiorizar palavras e imagens a respeito do trabalho de parto e do nascimento do bebé para que, aos poucos, ela vá se acostumando com o parto e perdendo o medo.


Texto retirado de http://www.topgyn.com.br/home/index.php?news=31006

O que é uma doula?



Uma doula é geralmente uma mulher com experiência de maternidade, que está ao lado da mãe durante o seu parto, ajudando-a a sentir-se segura de modo a que ela consiga mais facilmente dar à luz.

Geralmente, a doula conhece a futura mãe durante a gravidez, estabelecendo-se entre elas uma relação de empatia e confiança, importante para o acompanhamento do parto que acontecerá mais tarde. Ao longo da gravidez, a doula ouve os pais acerca dos seus anseios, expectativas e desejos relativamente ao parto, ajuda a esclarecer dúvidas, orienta na busca de informação de qualidade, e sobretudo transmite confiança e tranquilidade no processo do parto à mulher e ao seu companheiro.

Durante o trabalho de parto, a doula está com a mãe, mantendo uma presença discreta, tranquilizadora e criando uma esfera de protecção à sua volta, assegurando a satisfação das suas necessidades básicas, privacidade, segurança, luz atenuada, redução do uso de linguagem e conforto térmico, favorecendo assim o bom desenrolar do trabalho de parto fisiológico.

No hospital, a doula é um recurso particularmente precioso pois aí o pessoal médico não tem disponibilidade para prestar assistência personalizada, e o pai muitas vezes não se sente verdadeiramente confortável por estar ao lado da mãe, nem sabe como ajudar e pode pôr a mãe mais nervosa. O homem também liberta facilmente adrenalina que é contra-producente à progressão do trabalho de parto da sua mulher. Mas é importante esclarecer que a doula não pretende ser uma substituta do pai. Cada um tem o seu papel. Ela transmite tranquilidade também ao pai, podendo ajudá-lo a prestar um melhor apoio à sua companheira, ou sentir-se à vontade para se afastar e descansar um pouco, por exemplo. A mãe assim pode relaxar, sabendo que não está a colocar essa pressão sobre o pai de a acompanhar em todo o processo. A doula constitui um apoio não só à mãe como ao casal, sendo que o seu objectivo é sempre criar um ambiente harmonioso à volta da mãe, e reduzir a sua ansiedade, pois é isso que facilitará o trabalho de parto. A doula funciona também como uma interface entre a mãe e o pessoal hospitalar, defendendo os seus interesses e desejos quanto ao seu parto.

O apoio da doula continua no pós-parto, através de algumas visitas à mãe, preparando um chá ou uma refeição, ou até auxiliando em pequenas tarefas domésticas que permitam à mãe passar mais e melhor tempo com o seu bebé nos primeiros dias. Noutros países existem as doulas de pós-parto especializadas neste tipo de assistência.

A doula é nos dias de hoje uma profissional da humanização do parto, que vê o parto como um evento normal e pleno de significado na vida das mulheres, e o compreende como um processo fisiológico, que não pode ser desligado das dimensões física, psicológica, sexual, afectiva e espiritual do ser feminino.

Carla Guiomar

Doulas são amortecedores afectivos. Funcionam para proteger as pacientes das inúmeras provas, dúvidas, angústias, às quais ela é submetida durante o nascimento de uma criança. (…) O nascimento humano provoca uma gama de sentimentos que normalmente não experimentamos no nosso dia-a-dia. É um momento muito mágico e muito poderoso. Por isso, as pessoas que estão presentes neste momento, são imanadas de uma energia muito especial, que impregna seus corpos e almas com uma luminosidade lilás e brilhante. As doulas, mulheres como as parturientes, são abençoadas com a dádiva da cumplicidade, e recebem como prémio a gratidão eterna.
Dr. Ricardo Herbert Jones,
obstetra brasileiro e coordenador da Rede para a Humanização do Nascimento (ReHuNa) no Brasil.


Texto retirado de http://www.doulasdeportugal.org/pt/definition

Alimentação - Dicas para uma boa gravidez


1. É essencial especial atenção à quantidade de comida ingerida, comer apenas o essencial. Assim como na gestacão, não é necessário comer por si e pelo bebé. Uma alimentação equilibrada, balanceada é sempre mais importante.

2. Existem três grupos de alimentos: construtores, energéticos e reguladores. É fundamental que todos eles estejam presentes em sua alimentação:


- Alimentos construtores que são responsáveis pela construção e reparação de tecidos corporais. São as proteínas, tais como carnes em geral, ovos, leite e derivados. As proteínas participam da multiplicação das células e, por isso, são essênciais para o crescimento da criança.

- Alimentos energéticos (os carboidratos) que são responsáveis pela produção diária de energia necessária para as nossas actividades. É o pão, as massas, mandioca, batata, batata-doce, biscoitos, mel, doces em geral, além de cereais (arroz, trigo, aveia) e farinhas.

- Alimentos reguladores (vitaminas e minerais) são importantes para manutenção da saúde, já que regulam tão diversos quanto complicados processos bioquímicos. Estes controlam o funcionamento do organismo e o crescimento da criança. Como estão presentes nos alimentos em quantidades bem pequenas, estes nutrientes são mais conhecidos como micronutrientes. Frutas e hortaliças são as melhores fontes.

3. Mastigar bem os alimentos e beber água antes ou depois das refeições são dicas importantes.

4. Existem alguns alimentos cujo sabor e aroma podem ser identificados no leite materno e, eventualmente provocar cólicas no bebé; ou ele pode “rejeitar” a refeição por não gostar do aroma, como no caso do alho.

5. Não sugerimos que evite nenhum alimento, mas se o bebé chorar muito observe o que ingeriu antes de dar a mama.

6. Alimentos ricos em enxofre, tais como: a couve-flor, a couve, o rabanete, o repolho e o espinafre, por causarem gases, podem perturbar o processo de digestão da criança.

7. A mãe deve sempre dar preferência a frutas, com exceção da manga, fruta-do-conde, goiaba e melancia, que devem ser digeridas mais demoradamente.

8. Os vegetais têm liberdade para o consumo, com destaque para o agrião, aipo, rúcula e alface.

9. Algumas sugestões do que comer sem medo: frutas (melão, maçã, pêra, laranja , mamão e figo), vegetais (taioba, aipo, gergelim, rúcula, alface, agrião), muita água e sucos, e água de coco.

10. Cuidado com: leite de vaca, café e chás de hortelã, mate e capim-limão, chocolate e álcool

O Yôga e a gravidez


As Mulheres que praticam Yoga durante e após a gestação recebem todos os benefícios do Yoga, e também de inumeros outros benefícios inerentes a uma gravidez tranquila, a uma recuperação pós-parto rápida e saudável e a uma criação poderosa do vínculo da mãe com o seu bebé.




Yoga durante a Gravidez

Benefícios do Yoga para Gestantes


- Preparação física e mental para o parto e chegada do bebé
- Alivio e prevenção das dores, desconfortos e indisposições da gravidez
- Melhora a circulação sanguínea, amenizando inchaços, cãibras e varizes
- Ampliação da respiração materna, oxigenando melhor a mãe e o bebé
- Fortalecimento do assoalho pélvico e preparação do períneo para o parto
- Prevenção da má posição do feto para o nascimento
- Recuperação pós-parto mais rápida
- Melhoramento do tonos muscular
- Redução da ansiedade
- Melhor equilíbrio físico-mental-emocional
- Criação de um ambiente calmo e seguro para gestação
- Favorecimento do vinculo mãe – bebé



Benefícios – Yoga mãe - Bebé


Mãe
- Fortalecimento dos laços mãe – bebé
- Melhora do condicionamento físico e da postura no pós-parto
- Alivio das dores e tensões nas costas e nos membros
- Fortalecimento do assoalho pélvico e do abdómen
- Ajuda na recuperação pós-parto
- Ajuda na desintoxicação do corpo
- Aumento da resistência, força e sensação de bem estar
- Redução da ansiedade e do stress
- Contacto com outras mães e bebés

Bebé:
- Auxílio no desenvolvimento motor e cognitivo
- Estimulação dos sistemas digestivo e nervoso
- Fortalecimento dos músculos e melhor flexibilidade
- Melhora da coordenação
- Ajuda para liberar gases
- Libera as energias para relaxar e dormir melhor
- Ajuda na recuperação de possíveis traumas do parto
- Aumento da habilidade em lidar com situações desafiadoras
- Aumento da auto-estima e segurança
- Interação e brincadeiras com outros bebés

Como cresce o bebé - gravidez semana a semana


A gravidez dura 38 semanas contudo, clinicamente, no entanto contam-se sempre 40 semanas.
Conta-se desde o 1º dia da tua última menstruação, uma vez que não se sabe ao certo a data da ovulação, que deverá ter ocorrido 2 semanas depois da menstruação.
O bebé pode nascer duas semanas antes ou depois da data calculada, apenas 5% dos bebés nascem na data calculada pelo médico.

Para se saber a idade certa do bebé é preciso tirar 2 semanas, assim, quando dizemos este é o teu bebé às 12 semanas, ele tem na realidade 10 semanas de vida.

Calcular a data provável do parto, O Tamanho e Peso do bebé desde a 8ª semana
Como se desenvolve o teu bebé semana a semana...
A fecundação - Como tudo começa...